25/10 | professor Jackson Rego Matos
A principal causa da crise atual?
A separação da humanidade e da natureza. O humanidade se separou de si. O ser humano passou a ser entendido como um ser economizante (Homo economicus), que tem como objetivo maximizar a satifisfação de seus interesses individuais.1
Perdeu-se a conotação de que o ser humano tenha a capacidade de ser um ente que possa buscar o bem comum, ser colaborativo e cooperativo por convicção própria.
A existência humana é o critério econômico.
Esgotamento do modelo de desenvolvimento industrial e rural, do modelo de vida, ambos apoiados no consumismo e no imediatismo.
A partir da percepção das ameaças de esgotamento está surgindo uma outra percepção: a de promover a sustentabilidade e restaurar níveis satisfatórios de qualidade de vida.
Já sabemos o que não deve ser feito. Devemos aprender o que deve ser feito. Aprender a ser menos Homo economicus e voltar a ser mais Homo sapiens.2
1 – GUERREIRA RAMOS, A. nova ciência das organizações: uma reconceitualização da riqueza das nações, Rio de Janeiro, 1981, 210p.
2 – BURSZTYN, M. (Org.). Para pensar o desenvolvimento sustentável. São Paulo, Brasiliense, 1993, 161p.
Para trabalhar a DIVERSIDADE na ANTROPOLOGIA é preciso considerar:
Seminário: Quais os grandes desafios colocados para a sociedade atual?
Em 10 de dezembro, no Teatro Vitória, apresentar seminário com a temática “modelo de sociedade e de economia que seja capaz de incorporar a noção de natureza como matriz fundamental de desenvolvimento”
- produção de alimentos, libras e outras matérias-primas em quantidade adequada e com qualidade
- sem contaminantes químicos ou biológicos
- processo de produção que não degrade o ambiente e os recursos naturais.
Dois textos para fazer fichamento:
Walter Neves, bio-antropólogo
- No princípio… era o macaco!
- O povo de Luzia – em busca dos primeiros americanos
Livros mais recentes de autores citados em aula:
- NEVES W. Assim caminhou a humanidade (pdf)
- BURSZTYN M. A Difícil Sustentabilidade (epub)