Visto na seção transversal do fuste. É um tecido claro.
Função de armazenamento: ex óleos, resinas, nutrientes…
Classificação do parênquima axial (que podemos visualizar bem no corte transversal ou de topo) em relação aos vasos:
parênquima apotraqueal
- não está associado a vasos
- parênquima difuso:
ocorre quando as células do parênquima axial se distribuem escassa e isoladamente entre as fibras- cupiúba (Goupia glabra), assacu (Hura crepitans)
- parênquima difuso em agregado:
as células tendem a se unir, em segmentos lineares, muito finos, aproximados, formando com os raios uma trama fina e irregular.- sumaúma (Ceiba pentandra) e samaúma-de-terrafirme (Eriotheca longipedicellata), pequiá (Caryocar villosum)
parênquima paratraqueal
- associado aos vasos
- parênquima escasso
quando ocorrem células ocasionais, associadas aos vasos ou formando círculo incompleto, ou seja, células ocasionalmente dispostas na vizinhança imediata
ex: tatajuba (Bagassa guianensis) e Breu Amesclão (Trattinnickia burseraefolia) - parênquima vasicêntrico
quando as células do parênquima axial formam uma bainha circular ou oval completa ao redor dos vasos, a qual pode ser larga ou estreita.
ex: faveira (Enterolobium maximum), ingá-louro (Tachigali pilgeriana) - parênquima aliforme (losangular, linear)
se dispõe em torno dos poros, estendendo-se opostamente, em expansões largas e curtas, formando um desenho tipo losango e, em prolongamentos laterais, unindo-se a outros parênquimas vizinhos.
ex: angelim vermelho, uma gama de espécies das Fabaceas tem esse tipo de parênquima,
losangular: cumaru (Dipteryx odorata), melancieira (Alexa grandiflora), macacaúba (Platymiscium trinitatis)
linear: parapará (Jacaranda copaia), mururé (Brosimm acutifolium) - parênquima confluente (faixas descontínuas, derivando do vasicêntrico ou aliforme):
quando as células de parênquima se juntam e ocasionalmente formam faixas irregulares tangenciais ou diagonais
Ex: sucupira-preta (Bowdichia nitida Supruce), pau-roxo (Peltogyne subsessilis), angelim-saia (Parkia pendula) - parênquima unilateral
se apresenta de formas semicirculares, só em um lado do vaso, podendo se estender lateralmente em um padrão confluente ou em faixas.
Ex: angico-branco (Piptadenia gonoachantha), angico (Pseudopiptadenia suaveolens)
parênquima em faixas
- parênquima em faixas largas
distribuído em faixas ou linhas nitidamente concêntricas aproximadas ou não com mais de três células de largura
ex: angelim pedra (Hymenolobium petraeum), jarana (Lecythis lurida), cedrinho (Erisma uncinatum) - parênquima em faixas estreitas (linhas, finas)
maçaranduba (Manilkara ellata) e maparajuba (Manilkara bidentada subesp surinamensis): tem o mesmo parenquima, arranjo de vasos, difusa,
anani-da-terra-firme (Symphonia globulifera), seringueira (Hevea brasiliensis), castanheira - parênquima reticulado
distribuído em linhas regularmente espaçadas, com a mesma largura e proximidade dos raios formando um retículo semelhante às malhas de uma rede
ex: tauari (Couratari multiflora), tauari-branco (Couratari guianensis), matamatá (Eschweilera coriacea), sapucaia - parênquima escalariforme
apresentam-se em linhas ou faixas regularmente espaçadas, arranjadas horizontalmente ou em arcos, claramente mais estreitas que os raios e com eles formam um aspecto de escada:
– raio mais espesso, na vertical, como se fosse o corrimão
– como se o parenquima formasse os degraus das escadas
ex: envira-preta-lisa (Onychopetalum amazonicum), envira-preta (Diclinanona calycina), faieira (Roupala montana) - parênquima marginal
formam uma camada mais ou menos contínua de largura variável nas margens de um anel de crescimento. Denomina-se inicial quando ocorre o início de uma camada de crescimento e final quando ocorre no final de uma camada de crescimento.
Exemplos: ucuuba (Iryanthera grandis), mogno (Swietenia macrophylla), cedro (Cedrela odorata), andiroba (Carapa guianensis)
Nomes para pesquisar:
Mesilauros (itauba), Mesilauros (itaviana),
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