Requeima e queda normal das folhas (um dos maiores problemas da cultura, pode atingir 75% da copa)
- causado pelo fungo Phitophthora spp
Condições:
- gosta de água, fungo tem flagelo
- alta umidade relativa, período chuvoso
- temperatura 24-28
Sintomas:
- 4-10 dias consegue derrubar as folhas
- requeima de brotações novas
- murcham e queda das folhas verdes, ativas e maduras (não senescentes)
- parece que foram queimados por fogo
- infecção nos pecíolos > lesões com esxudação de látex
- anelamento do ramo e morte
- torção da planta pelo vento
- flutuações amplas de temperatura > trincam casca
- reenfolhamento das plantas durante o período chuvoso
- plantios adensados e intercalados com cacaueiro/citros
Medidas de controle:
- restos culturais contaminados permitem que esse patógeno consiga sobreviver saprofiticamente no solo > aumento da população
- durante a chuva, cada respingo desse patógeno favorece o aumento e descontrole da contaminação
- controle preventivo:
- evitar plantios em áreas de ventos fortes
- em viveiros, pulverização semanal em épocas chuvosas; quinzenal nas secas alternando fungicidas Cu e matalaxyl
- painéis de sangria devem ser pincelados com fungicida
- evitar implantação de seringais em regiões onde a reenfolha acontece no período chuvoso
Cancro do Tronco
Phytophthora spp
- ocorre no painel de sangria
- altamente prejudicial
- ocorrem surtos
Condições favoráveis
- látex escorre painel abaixo > forma filetes claros > oxidam > enegrecem
- alta umidade, período chuvoso
- surtos ocorrem logo após surto da requeima
- desordem fisiológica > fendilhamento da casca
Sintomas
- exsudação do látex provocada por cancro estriado
- cancro dotronco
Controle
- evitar plantio em topografia acidendata
- poda de ramos baixos infectados
- instalação de aparato protetor acima de painel de sangria > interceptar água da chuva
- interromper sangria nos períodos chuvosos
- cirurgia das lesões
- raspagem da casca até certa profundidade > dessecação dos tecidos com um canivete bem amolado
- aplicar algum fungicida após cirurgia (4 em 4 dias, no período chuvoso; de 8 em 8 duas, no período seco)
Antracnase
Colletotrichum gloeosporióides
- associado ao mal-das-plantas ou plantas com deficiência nutricional
- disseminação vento e chuva
- sobrevivência em lesões latentes e outros hospedeiros
- temperatura 21o
- umidade acima de 90% por 13h e períodos chuvosos
Sintomas:
- afeta folhas/ramos, pecíolos e em brotações novas de plantas de várias idades diferentes
- coalescimento das lesões até tomar o limbo inteiro
- redução capacidade de fazer fotossíntese
- desfolhamento severo
- apodrecimento do painel de sangria
- esxudação de látex nele inteiro
- em viveiro desfolha severa
Controle:
- preventiva
- pincelar painel de sangria com produtos químicos
- semanais: setembro a dezembro
- quinzenais: dezembro a abril
- novamente semanais: a partir de abril até o fim da safra
- produtos a base de cobre
Mancha aerolada
Thanatephorus cucumeris (fase sexuada)
Rhizoctomia solania (fase assexuada)
- produz micélios, nao esporos
- patógeno de solo
Condições favoráveis:
- umidade, período chuvoso na Amazônia
Infecção inicial
- folíolos jovens de menos de 2 semanas
- gotas de látex na parte abaxial do folíolo > pontos negros de apecto oleoso
Sintomas
- grande parte do limpo foliar sofre clorose, depois necrose
- podridao de sementes
- de muda
Controle
- evasão (evitar plantar onde as condições ocorrem)
- cultivares resistentes
- emprego de fungicidas (Cu mais eficientes)
- pulverizações semanais período chuvoso
Doença de raízes: podridão parda, branca e vermelha
- patógenos habitantes do solo
- amplamente distribuídas
Sinais:
- ataca raízes
- estrutura do patógeno nas raízes:
- rizomorfos esbranquiçados, vermelhos, pardacentos a pretos
Sintoma:
- reflexo: amarelecimento, seca dos folíolos e plantas
Controle
- bom preparo do terreno
- retirar tocos de árvores que caímaram e queimar
- inspeções regulares
- plantas doentes devem ser erradicadas, destocadas e queimadas
- passar piche nas raizes expostas