Relatório da observação de 6 espécies

Nome científico:  

Astronium urundeuva (M.Allemão) Engl.

Família: Anacardiaceae

Características gerais da família: Folhas alternas, sem estípulas, simples ou, geralmente compostas imparipinadas. As vezes com resina inconspícua. Nervuras laterais terminam na margem da folha. Odor típico de terebintina (manga) – (Felsemburgh, C.A, UFOPA, 2024)

Nome vernacular: Aroeira-do-sertão, Aroeira-preta, Aroeira-do-cerrado, pandeiro, almecega, urindeuva

Descrição geral

Planta terrícola de porte arbóreo, com espécimes de sexos separados (árvores com flores masculinas ou com flores femininas). Os frutos são secos, com cálice persistente, adaptado à dispersão pelo vento.  (Dantas, B.F, Embrapa, 2023) Caule: casca rugosa(s). Folha: folíolo(s) lateral(ais) forma obovado(s)/ elíptico(s)/ oblongo(s); margem(ns) inteira/serrada(s); margem(ns) sinuada(s); nervura(s) terciária(s) inconspícua(s). Flor: pistilódio(s) ausente(s); placentação óvulo(s) sub-basal(ais)/lateral(ais); sépala(s) indumento ciliada(s); tamanho sépala(s) flor(es) pistilada(s) 1 – 2.9 compr. (mm). Fruto: forma fusiforme(s); tamanho sépala(s) 0.4 – 0.7 compr. (cm); tamanho sépala(s) em relação aos fruto(s) subiguais. (Flora e Funga do Brasil/Reflora)

Tronco – reto (em relação ao solo), formato levemente tortuoso; Base – reta; Ritidoma – cor amarelada, aparência rugosa;, Casca interna – laranja claro, presença de anéis esbranquiçados e esparsos; odor e oxidação ausentes; exsudato presente, do tipo goma; Alburno – de cor bege Folhas – Composição: composta/ pinada/ imparipinada; Filotaxia: alterna espiralada; Consistência: papirácea Odor: ausente Obs: gema axilar saliente (Felsemburgh, C.A, UFOPA, 2024)

Observações do campo: Caule ramificado, crescimento simpodial, fuste circular com base reta, ritidoma vivo de cor alaranjada, cheira de água de coco verde, copa irregular, folha composta, pinada, com filotaxia alterna espiralada, forma do limbo lanceolada com ápice acuminado e base arredondada, margem serrada, nervação cladódroma

Fenologia e biologia reprodutiva:

JFMAMJJASOND
XXXX
XXXXXXX

A abertura das flores ocorre por volta das 5h e o tempo da flor é de 12 horas. A produção de frutos ocorre somente por polinização cruzada e os principais visitantes florais são as abelhas arapuá, abelha branca e abelha melífera (Dantas, B.F, Embrapa, 2023)

Distribuição geográfica: Ocorrências confirmadas no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul (Flora e Funga do Brasil/Reflora)

Potenciais: madeireiro, arborização, apícola e medicinal, com casca usada como anti-inflamatório, andidiarréico e no tratamento de doenças respiratórias (Dantas, B.F, Embrapa, 2023).

Nome científico:  

Tapirira guianensis Aubl.

Família: Anacardiaceae

Características gerais da família: Folhas alternas, sem estípulas, simples ou, geralmente compostas imparipinadas. As vezes com resina inconspícua. Nervuras laterais terminam na margem da folha. Odor típico de terebintina (manga) – (Felsemburgh, C.A, UFOPA, 2024)

Nome vernacular: Tatapiririca, tapirirá, tapiriri, cupiúba, cubiúba, camboatá, pombeiro, pau-pombo, peito- -de-pomba, peito-de-pombo

Descrição geral: é uma árvore perenifólia. As árvores maiores atingem dimensões próximas de 30 m de altura e 80 cm de DAP, na idade adulta. Tronco: é curto, reto ou tortuoso. O fuste mede até de 6 m de comprimento. Ramificação: é cimosa ou dicotômica. A copa é larga, paucifoliada ou transparente, com folhagem verde-opaca e esgalhamento largo, com ramos glabros. Casca: mede até 5 mm de espessura. A casca externa é cinza-escura a acastanhada, com manchas brancas, rugosa e com fendas longitudinais (fissuras) nas árvores desenvolvidas. A casca interna é avermelhada, da cor de tijolo ou de vinho. Folhas: são compostas, alternas e imparipinadas, medindo de 15 a 30 cm de comprimento, e com 5 a 11 folíolos, escassamente pubérulos, até glabros. Os folíolos são muito variáveis na forma, em número e em tamanho. Geralmente são obovados ou elípticos, às vezes oblongos, de consistência membranácea a coriácea, sem estípulas, medindo de 4 a 12 cm de comprimento por 3 a 4 cm de largura, com ápice acuminado e base obtusa. Inflorescências: apresentam-se em panículas axilares distais, medindo de 7 a 37 cm de comprimento. As inflorescências masculinas são maiores e produzem mais flores que as inflorescências femininas. Flores: são unissexuais por redução e raramente andróginas; as pétalas são verdosas a branco-amareladas e minúsculas. Barbosa (2002) encontrou 15,90 flores por inflorescência; 45,25 inflorescências por ramo floral e a conversão de 2,86 flores num fruto. Fruto: é uma drupa ovóide-oblonga, subtruncada, medindo de 1 a 1,5 cm de comprimento, 0,8 cm de largura e 10,89 mm de diâmetro; o epicarpo é violáceo, tornando-se marrom, e o mesocarpo é fino. Essa espécie produz 400 mil frutos por planta  (Carvalho, P. E. R., Espécies Arbóreas Brasileiras. Embrapa, 2023) Caule:  tricoma(s) densidade(s) esparso(s); tricoma(s) tamanho curto(s). Folha: folíolo(s) ápice(s) retuso(s)/acuminado(s); nervura(s) primária(s) face(s) abaxial folíolo(s) tricoma(s) transparente. Fruto: drupa(s) indumento glabro(s)/pubérula(s); drupa(s) tricoma(s) curto(s) reto(s). (Flora e Funga do Brasil/Reflora)

Tronco – inclinado (em relação ao solo), formato circular; Base – reta Ritidoma – cor cinza claro, aparência reticulada a estriada Casca interna – cor de vinho, de odor agradável, oxidação ausente, exsudato presente, do tipo resina; Alburno – bege Folhas – Composição: composta/pinada imparipinada Filotaxia: alterna espiralada Consistência: papirácea Apêndices: lenticelas na raque. (Felsemburgh, C.A, UFOPA, 2024)

Observações do campo: Caule ramificado, crescimento simpodial, fuste circular com base digitada, ritidoma estriado e com presença de lenticelas, folha composta,7 a 13 folíolos,  imparipinada, filotaxia alterna/ aterna espiralada, forma do limbo lanceolada, com ápice acuminado e base aguda, margem inteira e nervação do tipo broquidódroma. 

Fenologia e biologia reprodutiva:

JFMAMJJASOND
XXXXXX
XXXXXXX

Com variações por bioma.(Carvalho, P. E. R., Espécies Arbóreas Brasileiras. Embrapa, 2023

Distribuição geográfica: Ocorrências confirmadas no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul (Flora e Funga do Brasil/Reflora)

Potenciais: madeireiro, papel e celulose, energia, carvão e lenha. Medicinal: as folhas da cupiúva são venenosas, mas também são empregadas na medicina popular como vesicante (TAVARES, 1959). A casca e as folhas são usadas em decocção, para dermatoses, e em infusão, para sífilis. Tem efeito depurativo. (Carvalho, P. E. R., Espécies Arbóreas Brasileiras. Embrapa, 2023).

Aspecto ecológico: espécie pioneira, secundária inicial. Adaptada a solos de extrema acidez e de baixa fertilidade química (Carvalho, P. E. R., Espécies Arbóreas Brasileiras. Embrapa, 2023).

Nome científico:  

Xylopia aromatica Lam. (Mart)

Família: Annonaceae

Características gerais da família: Folhas simples, alternas dísticas, com margem inteira, sem estípulas. Ramos geralmente em zig-zag. Presença de óleos voláteis (odor típico). – (Felsemburgh, C.A, UFOPA, 2024)

Nome vernacular: árvore-de-espinho, embira-branca, envira-branca, fruta-de-burro, fruta-do-capuchinho, fruteira-de-burro, guruchi, jinjurucum, jurjurucum, malagueta-brava, malagueta-macho, paubomto, pau-bonito, penxiricum, pimenta-de-bugre, pimenta-de-macaco, pimenteira, pimenteira-da-terra, pimenteira-do-sertao, pindaiba, pinxiricum

Descrição geral: Planta semidecídua, heliófita, pioneira e seletiva xerófita. Árvore de 2 a 15 m de alt. folhas ovadas, densamente recobertas por pelos eretos na face inferior. Flores brancas. Espécie monoclina. Frutos de 20 a 40 monocarpos deiscentes comsementes providas de ariloide branco. Dispersas por aves. (Messina, T. CNCFlora, 2012).

Caule: indumento dos ramo(s) jovem(ns) densamente tomentoso(s). Folha: forma da lâmina(s) estreito(s) elíptica(s)/ elíptica(s)/ elíptico(s)  lanceolada(s) /lanceolada(s); comprimento da lâmina(s) geralmente de 4.5 até 13 cm; ápice(s) agudo(s)/curto(s) acuminado(s); base obtusa(s)/ subcordada(s)/ arredondada(s); número de nervura(s) secundária(s) de 10 até 15 pares; indumento da face(s) abaxial tomentoso(s)/densamente tomentoso(s) a(s) densamente seríceo(s)/ densamente tomentoso(s) – viloso(s). Inflorescência: posição axilar(es); número de flor(es) de 1 até 3; comprimento do pedicelo(s) de 1 até 4 mm. Flor: forma do botão-floral estreitamente triangular(es)/estreitamente oblonga(s); sépala(s) conata(s) em mais da metade do comprimento/conata(s) na(s) metade do comprimento/cálice(s) cupuliforme(s); forma das pétala(s) externa(s) linear(es) a(s) estreitamente triangular(es)/estreitamente oblonga(s). Fruto: número de carpídio 10 até 35; forma do carpídio oblongo(s)/falcado(s)/clavado(s); comprimento do carpídio geralmente de 10 até 25 mm/alguma(s) vezes de 25 até 35 mm/alguma(s) vezes de 6 até 10 mm; superfície(s) do carpídio quando seco(s) levemente enrugada(s); indumento do carpídio raramente curto(s) – tomentoso(s)/glabrescente(s)/glabro(s). Semente: comprimento da semente(s) de 5 a(s) 8 mm. (Flora e Funga do Brasil/Reflora)

Tronco –inclinado (em relação ao solo), formato circular; Base – reta Ritidoma – cor marrom claro, aparência escamosa Casca interna – cor laranja, de odor agradável, apimentado, oxidação presente, exsudato presente, do tipo seiva Alburno – esbranquiçado Folhas – Composição: simples Filotaxia: alterna dística Consistência: cartácea Odor: presente, lembra vela Apêndices: gema axilar saliente, limbo e pecíolos pilosos * Espécie com interesse madeireiro. (Felsemburgh, C.A, UFOPA, 2024)

Observações do campo: Caule ramificado, crescimento simpodial, fuste tortuoso com base digitada, ritidoma reticulado, folha composta, 25 a 27 folíolos, imparipinada, filotaxia alterna dística, forma do limbo estreito elíptica, com ápice agudo e base arredondada, margem inteira e nervação do tipo broquidódroma. Presença de musgo, raízes expostas e oxidação. 

Fenologia e biologia reprodutiva:

JFMAMJJASOND
XXX
XXXXX

Floração em setembroe novembro e frutificação em abril e julho (Lorenzi, 2002). (Messina, T. CNCFlora, 2012).

Distribuição geográfica: Ocorrências confirmadas no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Ocorre em Mata Ciliar, Mata Seca, Cerradão, Cerrado (stricto sensu), Vereda e Savanas amazônicas (Medeiros, 2011).  (Messina, T. CNCFlora, 2012).

Potenciais:O fruto pode ser usado como condimento em substituição a pimenta-do-reino, depois de reduzido a pó. Do liber extraído da casca fabrica-se cordoalha e até redes. As flores servem para preparar um óleo muito aromático, por vez usado na toilette. A casca é empregada como febrífugo. O pó obtido dos frutos, ingerido em mistura com vinho ou mesmo com água, é usado como vermífugo, febrífugo e corroborantes, tônico enérgico para o estômago e o intestino,dizendo-se ainda ser útil contra picada de cobra cascavel. A madeira é bastante apreciada para mastros de embarcações, construção civil, obras internas,carpintaria, engradamento de prédios, cabos de instrumentos agrários e de vassouras, cepas para tamancos eescovas. (Messina, T. CNCFlora, 2012).

Aspecto ecológico: polinização por cantarofilia (Lobão, com. pess.).(Messina, T. CNCFlora, 2012).

Nome científico:  

Annona bahiensis (Mass & Westra) H. Rainer
Sinônimo > Rollinia bahiensis Maas & Westra

Família: Annonaceae

Características gerais da família: Folhas simples, alternas dísticas, com margem inteira, sem estípulas. Ramos geralmente em zig-zag. Presença de óleos voláteis (odor típico). – (Felsemburgh, C.A, UFOPA, 2024)

Nome vernacular: envira preta.

Descrição geral: Árvore de 8 m de alt. Ramos novos e pecíolos densamente cobertos por tricomas adpressos à eretos, simples e castanhos. Folhas elípticas com pilosidade na face abaxial do folha. Flores de coloração creme a amarela. Frutos sincárpicos (Maas et al., 2001). Ocorre em áreas florestais a 600 m de alt (Maas et al., 2001) e em áreas de cabruca no sul da Bahia (Sambuichi, 2003).. (Messina, T. CNCFlora, 2012).

Caule: casca liso(s); tronco(s) ereto(s).  Folha: lâmina(s) ápice(s) acuminado(s)/ agudo(s)/ obtuso(s); margem inteira; nervação arqueada(s) broquidódroma; nervura-central impressa(s).  Inflorescência: posição axilar(es). Flor: simetria tricíclico; pétala(s) 6; cálice(s) livre(s)/levemente conato(s) na(s) base; cor amarela/creme. Fruto: amplamente ovóide 2,5–3 cm compr., 3–3,5 cm diam. cinza-escuro a enegrecido in Secco, composto por 30–50 carpidios, densamente coberto por tricomas castanhos ou eventualmente glabrescente. Sementes ca. 10 × 6 mm. (Flora e Funga do Brasil/Reflora)

Tronco –Ereto (em relação ao solo), formato circular; Base – reta Ritidoma – cor cinza claro, sujo e áspero Casca interna – cor amarelo queimado com anéis esbranquiçados; odor quase imperceptível; oxidação presente, a casca viva fica com pouquíssima diferenciação do alburno após oxidação; exsudato presente, do tipo seiva (pouca quantidade e fluxo) Alburno – amarelado Folhas – Composição: simples Filotaxia: alterna dística Consistência: membranácea Apêndices: ausente * Espécie com interesse madeireiro. (Felsemburgh, C.A, UFOPA, 2024)

Observações do campo: fuste circular e tortuoso, ritidoma reticulado

Fenologia e biologia reprodutiva:

JFMAMJJASOND

Distribuição geográfica: Ocorrências confirmadas nos Estados da Bahia e Minas Gerais (Maas et al., 2012).  (Messina, T. CNCFlora, 2012). Endêmica (Flora e Funga do Brasil/Reflora)

Potenciais

Ameaças: Habitat Loss/Degradation (human induced) Detalhes O sul da Bahia permaneceu como uma das regiões maisflorestadas da Mata Atlântica até o início da década de 1970, quando começou asofrer um intenso processo de desmatamento. Estima-se que cerca de um bilhão deárvores foram derrubadas nessa região entre os anos de 1985 e 1990 (SOS Mata Atlântica, 1993 apud Sambuichi, 2003). Entre os anos de 1985 e1998 para o Município de Una e adjacências, encontrou taxas de desmatamento deaté 15,87% ao ano, valores muito maiores do que as taxas médias de desmatamentoda Mata Atlântica estimadas para outros Estados brasileiros (Sambuichi, 2003) (Messina, T. CNCFlora, 2012).

Observações: Lista Vermelha – “Vulnerável” (VU), segundo o World Conservation Monitoring Centre 1998 (IUCN, 2011). (Messina, T. CNCFlora, 2012).

Nome científico:  

Aspidosperma subincanum Mart.
Sinônimo > Aspidosperma pyricollum Mill Arg.

Família: Apocynaceae

Folhas simples, alternas, opostas, espiraladas ou verticiladas, sem estípulas. Plantas lactescentes. Ramos jovens comumente com lenticelas e lactescência. – (Felsemburgh, C.A, UFOPA, 2024)

Nome vernacular: aracanga, pereira, piquiá, pequiá-amarelo, guatambu, pereiro-branco, piquiá-da-casca-fina.

Descrição geral: Espécie arbórea, de padrão foliar sempre-verde ou perenifólio. Entretanto, no Vale do Paranã, no nordeste de Goiás, ela é decídua. As árvores maiores atingem dimensões próximas a 25 m de altura e 80 cm de DAP na idade adulta. Tronco: é reto e cilíndrico. O fuste atinge, no máximo, 7 m de comprimento. Ramificação: é cimosa ou dicotômica. A copa apresenta ramos finamente rimosos, de coloração marrom. Casca: mede até 10 mm de espessura. A casca externa (ritidoma) é castanho-escura e fendilhada. Folhas: geralmente, as folhas são concentradas na extremidade dos ramos, finamente membranáceas, densamente cinéreo-pubescentes a glabras na face inferior e medem de 9 cm a 15 cm de comprimento por 5 cm a 8 cm de largura, sustentadas por pecíolo com 1,5 cm a 3 cm de comprimento. Inflorescência: é subapical, do tipo dicásio composto modificado e pubérula; o pedúnculo mede de 5 cm a 7 cm de comprimento. Flores: são actinomorfas; a corola varia de branca a verde-amarelada e é glabra, apresentando tricomas esparsos em algumas regiões, com tubo de 3 mm, lobos com 1,5 mm a 2 mm, ovados, agudos e reflexos; os estames são inseridos no quarto superior do tubo da corola; o ovário é glabro. Fruto: é um folículo com cerca de 5 cm de comprimento por 3,5 cm de largura; é piriforme e castanho, com lenticelas; a costa é bem proeminente e curto-vilosa, contendo cerca de seis sementes. Sementes: são ovadas e medem cerca de 4 cm de comprimento por 3 cm de largura, com ala quase concêntrica (Carvalho, P.E,R.Especies Arboreas Brasileiras vol 5, 2012).

Caule: superfície(s) circular(es); ramo(s) cilíndrico(s); consistência dos ramo(s) súber não espessado(s). Folha: látex branco; filotaxia alterna(s); posição das folha(s) nos ramo(s) congesta(s); venação eucamptódroma(s); base achatada(s). Inflorescência: tipo cimeira(s) corimbiforme(s); posição terminal(ais)/subterminal(ais); consistência não rígida(s). Flor: cálice(s) com sépala(s) subiguais; corola com comprimento do lobo(s) menor(es) que o tubo/com comprimento do lobo(s) maior(es) que o tubo/com comprimento do lobo(s) igual ao do tubo; ovário(s) tomentoso(s). Fruto: costa(s) evidente(s); estipe(s) presente(s); lenticela(s) conspícua(s); superfície(s) lisa(s). (Flora e Funga do Brasil/Reflora)

Tronco –Descrição dendrológica: Tronco – inclinado (em relação ao solo), formato circular; Base – reta; Ritidoma – marrom claro, aparência fissurada; Casca interna – amarelada, aspecto bastante poroso, com principalmente próximo ao ritidoma. Cheiro agradável, lembra água de coco. Oxidação e Exsudatos ausentes; Alburno – levemente rosado e após exposição ao ar fica em um tom mais forte. Folhas – Composição: simples; Filotaxia: alterna espiralada Consistência: cartácea Odor: ausente (Felsemburgh, C.A, UFOPA, 2024)

Observações do campo: Caule ramificado, crescimento simpodial, forma do fuste circular com base dilatada e digitada, ritidoma fissurado, folha simples, filotaxia alterna espiralada, forma do limbo elíptica, com ápice atenuado e base aguda, margem repanda e nervação do tipo craspedódroma. Presença de exsudato e pecíolos. 

Fenologia e biologia reprodutiva:

JFMAMJJASOND
XXX
XXX

Sistema sexual: Aspidosperma subincanum é uma espécie hermafrodita. Vetor de polinização: mariposas e abelhas. Dispersão de frutos e sementes: ocorre por anemocoria (pelo vento). (Carvalho, P.E,R.Especies Arboreas Brasileiras vol 5, 2012).

Distribuição geográfica: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul (Flora e Funga do Brasil/Reflora)

Potenciais: apícula, papel e celulose, energia, madeira serrada e roliça, paisagístico e medicinal: a na preparação de fitoterápicos no tratamento do diabetes e da hipercolesterolemia. (Carvalho, P.E,R.Especies Arboreas Brasileiras vol 5, 2012).

Nome científico:  

Cordia alliodora (Ruiz & Pav.) Cham

Família: Boraginaceae

Folhas simples, alternas, de margem inteira ou serreada – (Felsemburgh, C.A, UFOPA, 2024)

Nome vernacular: freijó-branco, falso-louro- lourinho, chá-de-bugre

Descrição geral: árvore decídua na estação seca, embora em algumas localidades as folhas velhas persistam até o lançamento das folhas novas. As árvores maiores atingem dimensões próximas de 45 m de altura e 100 cm de DAP na idade adulta. Tronco: geralmente cilíndrico, reto, esguio e freqüentemente desprovido de ramos em 50 % a 60 % da altura total da árvore, mesmo em indivíduos que crescem isolados a céu aberto. Possui raízes tabulares (sapopemas) pequenas, embora elas possam alcançar até 1 m a 1,5 m do tronco em solos superficiais. O sistema radicial consiste de raízes longas superficiais espalhando-se lateralmente e, quando as condições são favoráveis, a raiz principal é profunda. Ramificação: é dicotômica. A copa é pequena, arredondada e em geral simétrica. Os ramos são providos de tricomas ou pêlos estrelados e têm nos seus ápices uma intumescência (domácia) que abriga formigas. Casca: com até 15 mm de espessura. A superfície da casca externa das árvores jovens que crescem isoladas é marrom-esverdeada, tornando-se freqüentemente branca pela ação, de liquens; fica mais escura e estreitamente fissurada com desprendimento em placas e áspera na maturidade. A casca interna é fina, dura e clara, tornando-se porém mais escura quando cortada; fibrosa e sem sabor, porém tem um odor leve de alho, segundo indica o nome científico. Folhas: são simples, alternas, elípticas, apresentam pecíolo pilosos de 1 cm a 2 cm de comprimento. As lâminas foliares medem 4 cm a 15 cm de comprimento e 2,5 cm a 4,5 cm de largura, possuem bordas inteiras, ásperas, ápice acuminado e dispõem-se em geral alternadas. Na extremidade do ápice principal encontra-se uma protuberância em forma de nó, habitada por formigas. Inflorescências: em panículas axilares ou terminais vistosas, de 5 cm a 30 cm de comprimento. Flores: hermafroditas, brancas e fortemente perfumadas. O cálice cilíndrico de cor verde cinza, mede 5 mm de comprimento, está densamente coberta com tricomas ou pêlos diminutos em forma de estrela. A corola tubular expandida tem 1 cm de comprimento e 12 mm de largura com cinco lóbulos oblongos, arredondados e amplamente estendido, de cor branca, porém tornando-se cor de café. Fruto: de 5 mm de comprimento, com o cálice e a corola de cor café simplesmente persistentes. Semente: elipsoidal, de 6 mm de comprimento por 2 mm de diâmetro. A unidade de dispersão é o perianto, com o fruto e a semente. A semente propriamente dita encontra-se presa à parede do fruto, pela base do estigma. Árvores individuais dessa espécies produzem de 2 a 8 quilos de sementes (Carvalho, P.E.R, Circular Técnica 136, Embrapa, 2007).

Caule: indumento tomentosa(s). Folha: conformação elíptica(s) a(s) obovada(s)/lanceolada(s); base cuneada(s); ápice(s) acuminado(s); adaxial superfície(s) estrigosa(s); abaxial superfície(s) tomentoso(s). Flor: flor(es) bissexual; cor branco; cálice(s) tubular(es); tamanho menos de 1.0 cm compr./igual e mais de 1.0 cm compr.; superfície(s) costado(s); corola salveforme(s); tamanho menos de 1.0 cm compr./1.0 até 1.9 cm; antera(s) sem glândula(s); estigma(s) clavado(s); ovário(s) glabro(s). Fruto: cor castanho; forma elipsoide; indumento glabro(s). (Flora e Funga do Brasil/Reflora)

Tronco – inclinado (em relação ao solo), formato circular; Base – reta; Ritidoma – marrom escuro/cinza, aparência escamosa; Casca interna – Marrom clara ficando amarelada no final, não é muito espessa, presença de pontoações brilhantes esbranquiçadas; Alburno – • bege/amarelado com alta densidade de pontoações brancas e alongadas na vertical; Folhas – Composição: simples; Filotaxia: alterna espiralada Consistência: papirácea; Odor: ausente; Apêndices: estípula basais. (Felsemburgh, C.A, UFOPA, 2024)

Observações do campo: Caule ramificado, crescimento simpodial, folha simples, filotaxia alterna espiralada, forma do limbo elíptica, com ápice agudo e base arredondada, margem inteira e nervação do tipo camptódroma. Presença de lenticelas, pilosidade e formigas. 

Fenologia e biologia reprodutiva:

JFMAMJJASOND
XXXX
XXX

Sistema sexual: espécie monóica. Vetor de polinização: mariposas (Carvalho, P.E.R, Circular Técnica 136, Embrapa, 2007).
Distribuição geográfica: Ocorrências confirmadas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste – Amazônia e Cerrado  (Flora e Funga do Brasil/Reflora)

Potenciais: apícola, celulose e papel, energia, madeira serrada e roliça, medicinal. (Carvalho, P.E.R, Circular Técnica 136, Embrapa, 2007).

Aspecto ecológico: : as raízes do louro-freijó apresentam fungos micorrízicos arbusculares, mais comumente com espécies do gênero Glomus (Carvalho, P.E.R, Circular Técnica 136, Embrapa, 2007).

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