Curso Amazonia Viva – módulo 6

Este módulo oferece uma exploração abrangente da intrincada relação entre as mudanças climáticas e a
Amazônia. Os participantes obterão uma compreensão profunda das mudanças históricas e contemporâneas nos padrões climáticos, focando especificamente na temperatura e na precipitação na Amazônia e em suas implicações críticas em todo o mundo. Adentrando nos impactos de longo alcance das mudanças climáticas, o módulo aborda seus efeitos na biodiversidade e nos ecossistemas da Amazônia, enfatizando a necessidade urgente de medidas de conservação. O módulo também introduz o conceito de resiliência, destacando sua importância para lidar com os desafios contínuos apresentados pelas mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que explora soluções-chave para evitar que a Amazônia atinja pontos de inflexão críticos.

  • Ao final deste módulo, os estudantes serão capazes de:
  • Explicar como as mudanças climáticas estão afetando a temperatura e a precipitação na Amazônia.
  • Descrever o impacto das mudanças climáticas na vida selvagem da Amazônia.
  • Definir feedback e listar exemplos do contexto amazônico.
  • Definir resiliência.
  • Descrever opções para evitar a ultrapassagem de pontos de inflexão na Amazônia.

Mudanças de Longo Prazo na Temperatura

José Marengo, climatologista CEMADEN – Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais

https://courses.edx.org/videos/block-v1:SDGAcademyX+AMZN001+1T2024+type@video+block@ba751c68bf7f436dbd9626351f1f5c42

Esta palestra examina as mudanças observadas e projetadas na temperatura em toda a Amazônia, desde os Andes até o Atlântico, de acordo com diferentes cenários de aquecimento. Destaca conjuntos de dados e modelos-chave usados para analisar as mudanças de longo prazo na temperatura e o que as tendências de aquecimento históricas e atuais na região podem nos dizer sobre o futuro. O aumento do aquecimento na Amazônia tem sido evidente por décadas, com implicações importantes para a biodiversidade e as comunidades locais. Se as tendências atuais continuarem, o mundo não conseguirá manter as temperaturas globais abaixo de 1,5ºC, conforme a meta do Acordo de Paris, e a Amazônia estará em risco de ultrapassar um ponto de inflexão crítico.

Tendências e projeções de temperatura

Diferentes estudos para avaliar as tendências e projeções para Amazônia

  • Estudos de 1960 a 1990
  • Estudos de 1980 a 2000

Consenso básico: o aquecimento tem sido evidente desde 1980 e tornou-se ainda mais forte desde 2000.

  • no presente, a taxa de aquecimento na Amazônia é 1,2 oC mais quente que o normal
  • ligeiramente superior à média global, que é de 1,1 oC

A região amazônica é uma das regiões mais arriscadas da Terra, não só por causa da floresta em si (que são termorreguladoras e reguladoras climáticas), mas também por causa de 90% das espécies do bioma

  • espécies adaptadas à temperatura atual

Metodologias – tendências lineares e não lineares

  • Dados de Estações
  • Conjuntos de Dados Grilhados: dados que foram organizados em uma grade
  • Reanálise
  • Dados de Satélite

Quatro secas excepcionais

  • 2005
  • 2010
  • 2015
  • 2023

Taxas de aquecimento mais altas na Amazônia Oriental são atribuídas a mudança no uso do solo, basicamente, desmatamento.

  • sempre que alteramos a vegetação, alteramos o balanço energético e a temperatura

De 1979 a 2018, a tendência média de aquecimento para a Amazônia foi de 1,02˚C, consistente com os 0,98˚C globalmente

Arco do Desmatamento

  • expansão do agronegócio
  • aumentos significativos foram observados durante os meses da estação seca, de agosto a outubro,
    • mais quente: média de aumento de 1,37 oC
    • redução das chuvas

O aumento da temperatura na Amazônia, no meses de Junho a Agosto

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Perguntas:

Mudanças de Longo Prazo na Hidrologia

José Marengo, climatologista CEMADEN – Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais

https://courses.edx.org/videos/block-v1:SDGAcademyX+AMZN001+1T2024+type@video+block@9e2ec61e3a6b4afc931c6f4f691621f1

Esta palestra examina as mudanças observadas e projetadas na precipitação e no volume dos rios em toda a região amazônica, de acordo com diferentes cenários de aquecimento. Destacam-se conjuntos de dados e modelos usados para analisar as mudanças de longo prazo na precipitação, bem como as circulações climáticas globais e sua influência na Amazônia. Embora os padrões de precipitação não sejam os mesmos em toda a região, com aumento das chuvas no norte da Amazônia e diminuição no sul nas últimas quatro décadas, ambas as tendências têm impactos significativos na biodiversidade, nas comunidades locais e na saúde geral do Rio Amazonas e de seus afluentes. Isso é especialmente verdadeiro à medida que a estação seca no sul da Amazônia se prolonga e a ocorrência de megassecas e inundações extremas se torna mais frequente em toda a região.

No Sul da Amazonia diminuindo a chuva, na estação chuvosa. Na parte norte, a precipitação vem crescendo.

●Oscilação Decadal do Pacífico (PDO)

●Oscilação Interoceânica do Pacífico (IPO)

●Oscilação Multidecadal do Atlântico (AMO)

Sistema de Monções da América do Sul (SMAS)

Questões

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