Cromossomos sexuais

Recessivas ligadas ao cromossomo Y (aa)

  • Essas características são muito raras porque o cromossomo Y tem poucos genes.
  • Como só os homens possuem cromossomo Y (XY), apenas eles podem expressar essas características.
  • Se um gene recessivo estiver no Y, todos os filhos homens do pai afetado terão a condição, porque herdam diretamente o Y dele.
  • Hipertricose Auricular (crescimento excessivo de pelos na orelha)
  • Esse traço é ligado ao cromossomo Y, ou seja, apenas homens podem ter.
  • Se um homem tem essa característica, todos os seus filhos homens também terão, porque herdam o Y dele.

💡 Mas essas doenças são raríssimas, porque o cromossomo Y tem poucos genes além dos relacionados à masculinidade.

Recessivas ligadas ao cromossomo X (aa)

  • muito mais homens do que mulheres apresentam o fenótipo:
    • daltonismo
      • probabilidades
        • filha menina (XaXa): a mae e o pai deve ter o alelo
        • filho menino (XaY): basta a mae ter o alelo

Como os homens só têm um cromossomo X (XY), basta um gene recessivo estar no X para eles manifestarem a condição.As mulheres, por terem dois cromossomos X (XX), precisam herdar dois alelos recessivos (XaXa) para manifestar a característica. Exemplo: hemofilia.

Probabilidades

  • Para uma filha (XaXa) ser afetada, tanto a mãe quanto o pai precisam ter o alelo recessivo.
  • Para um filho (XaY) ser afetado, basta que a mãe tenha o alelo recessivo, pois o pai passa apenas o Y para os filhos homens.

Dominantes ligadas ao cromossomo X (AA, Aa)

  • Como é dominante, basta um alelo afetado para a característica se manifestar.Mulheres (XX) podem ser Aa (afetadas) ou AA (afetadas).Homens (XY) precisam só de um A no X para manifestar a condição (XaY).Exemplo: Síndrome de Rett e raquitismo hipofosfatêmico.

Interação gênica

gene que mascara é chamado de epistático.O gene que é mascarado é chamado de hipostático.

epistática, gene que mascara, exemeplo…

Os labradores podem ser pretos, chocolate ou dourados, e isso depende da interação entre dois genes:

  1. Gene B – Define a cor do pigmento:
    • B (dominante) → Preto
    • b (recessivo) → Chocolate
  2. Gene E – Controla se o pigmento será depositado na pelagem:
    • E (dominante) → Permite que a cor apareça
    • e (recessivo) → Impede a deposição do pigmento → Cão fica dourado

Cães com “ee” sempre serão dourados, independentemente do gene B, porque o gene e é epistático e impede que a cor seja expressa.

🔹 Genótipos e cores:

  • B_E_ → Preto
  • bbE_ → Chocolate
  • __ee → Dourado (independente do B)

proporção 9:4:3 que é diferente da proporção mendeliana 9:3:3:1

Essa interação também acontece em humanos, como no albinismo, onde a ausência de melanina (gene epistático) impede a manifestação de outras cores de cabelo e pele.

Epistasia funcional

Exemplo: Produção de Pigmento na Flor Boca-de-Leão

A cor das pétalas dessa flor depende de uma cadeia de reações químicas, onde um gene A precisa atuar antes do gene B para formar o pigmento:

O gene A converte um precursor incolor em um pigmento intermediário.
O gene B converte esse intermediário na cor final.

Se A ou B estiverem ausentes (aa ou bb), a flor será branca, porque a via metabólica foi interrompida.

Genótipos e cores:

  • A_B_ → Flor colorida (produção completa de pigmento)
  • aaB_ ou A_bb → Flor branca 🤍 (bloqueio da via, sem pigmento)
  • aabb → Flor branca 🤍 (nenhum pigmento é produzido)

Interação Epistática Dominante

12 (amarelo): 3 (laranja):1 (verde)

A coloração da abóbra pode ser alaranjado (alelo A dominante), verde escuro (alelo a recessivo) e o gene B_ (bloqueia a formação da clorofila, ficndo amarelo) e o b (não interfere na expressão do A)

Já reparou que algumas abóboras são alaranjadas, outras esverdeadas e algumas ficam amareladas? Isso não é só obra da natureza—é genética em ação!

Vamos imaginar que a cor da abóbora é decidida por dois “botõezinhos” genéticos:

Alelo A (cor de fundo)

  • Se estiver ligado (A) → a abóbora será laranja 🎃
  • Se estiver desligado (a) → a abóbora será verde escuro 🟢

Alelo B (filtro de clorofila)

  • Se estiver ligado (B) → Ele “desliga” a clorofila e a abóbora fica amarela
  • Se estiver desligado (b) → Ele não interfere, então a cor que aparece é aquela do botão A.

Se a abóbora tem A_ e b_ → A cor de fundo (laranja) aparece normalmente. (Laranja 🎃)
Se a abóbora tem aa e b_ → Sem pigmento laranja, só sobra o verde escuro. (Verde 🟢)
Se a abóbora tem B_ (qualquer combinação com B) → A clorofila não se forma, então ela fica amarela 💛 (independente de A ou a).

  • A_B_ → Amarela 💛
  • A_bb → Laranja 🎃
  • aaB_ → Amarela 💛
  • aabb → Verde 🟢

Interação epistática recessiva dupla (9:7) flor do feijão violeta e branco

  • A_B_ → Tem os dois genes funcionando → Flor violeta 💜 (9 partes)
  • A_bb → O segundo gene não funciona → Flor branca 🤍 (3 partes)
  • aaB_ → O primeiro gene não funciona → Flor branca 🤍 (3 partes)
  • aabb → Nenhum dos genes funciona → Flor branca 🤍 (1 parte)

No total, temos 9 violetas para 7 brancas → Proporção 9:7

Outros tipos de interações não-alélicas (15:1)

Frutos da planta do cerrado pode ser triangular ou alongadas (homozigoto recessivo para os dois genes)

Além da epistasia, existem outros tipos de interação entre genes que não são alelos (ou seja, que estão em diferentes loci, mas afetam a mesma característica).

Os genes A e B atuam de forma redundante: se pelo menos um deles estiver ativo (A_ ou B_), o fruto será triangular 🔺. Somente quando ambos os genes estão em sua forma recessiva (aabb) o fruto será alongado 🥒.

Genótipos e formas dos frutos:

  • A_B_ → Triangular 🔺 (9 partes)
  • A_bb → Triangular 🔺 (3 partes)
  • aaB_ → Triangular 🔺 (3 partes)
  • aabb → Alongado 🥒 (1 parte)

🔹 Resultado: 15 triangulares para 1 alongado → Proporção 15:1

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