Viés e precisão

Viés – amostragem de conveniência

  • parcelas concentradas nas áreas mais acessíveis da população
  • as unidades “inconvenientes” não são amostradas
  • amostragem enviesada

A distribuição das parcelas diz tudo

Precisão

Exemplo 1: Dez Amostras.
Estudando a influência do sistema de amostragem na estrutura de tamanho das árvores de uma
floresta tropical, um Ecologista tomou 10 Amostras compostas de 5 árvores, 10 amostras compostas
de 20 árvores e 10 amostras compostas de 40 árvores.
Qual o efeito do tamanho da amostra (número de árvores) nos resultados obtidos?
Médias dos diâmetros de árvores amostradas em uma floresta nativa

Amostragem ideal

TEM QUE TER PRECISAO E SER SEM VIES, OU SEJA, A ÚLTIMA REPRESENTAÇÃO

Exercícios

  1. Produção de Floresta Nativa
    Para saber a produção (madeira para serraria) de uma Floresta Nativa de 5000 ha. Um Engenheiro
    Florestal mediu o CAP, a altura e a qualidade do fuste de todas as arvores com DAP ≥ 10 cm e
    calculou o volume de madeira (m3/ha) em 52 parcelas de 20 x 200 m. Pede-se:

    População: todas as árvores + com DAP ≥ 10 cm + em 5000 ha
    Unidade Amostral: 20 x 200m = 0,4 ha
    Amostra: 52 parcelas
    Variáveis e sua classificação: CAP (quantitativa primária), altura (quantitativa primária), qualidade do fuste (qualitativa primária) e volume (quantitativa secundária)
    Intensidade amostral: F = (n/N)*100

    n = 52
    N = 5000/0,4 (quantas parcelas de 0,4ha cabem em 5000ha) = 12,500

    F = 52 / 12.500*100 = 0,42%
  2. Fragmentação Florestal.
    Uma equipe de cientistas deseja monitorar as mudanças ecológicas numa floresta após a fragmentação desta devido a conversão da área floresta para área agrícola. A equipe se encontra dividida entre duas alternativas de amostragem:

    a) Monitorar um grande número de fragmentos que sejam de fácil acesso e que representem o atual
    estado da região.

    b) Monitorar um número pequeno de fragmentos que sejam uma amostra representativa da floresta original, independentemente da facilidade de acesso.

    Quais as vantagens e desvantagens das duas alternativas?

    A alternativa “a” tem viés, porque se escolhe os fragmentos de fácil acesso, mas teria mais precisão porque tem um grande número de parcelas//. Já alternativa “b” pode ter menos precisão, porque tem um número pequeno de fragmentos, mas não tem viés, porque a escolha é aleatória.
  3. Instrumento de Medição.
    Um Engenheiro Florestal dispõem de dois instrumentos para medir a altura das árvores. O instrumento A tem alta precisão, mas apresenta um viés sistemático que independe da altura da árvore sendo medida. O instrumento B tem precisão inferior ao instrumento A, mas não apresenta qualquer tipo de viés. Este Engenheiro foi chamado para realizar medições em duas situações:

    a) Experimento que compara diferentes híbridos de Pinus caribaea – Pinus elliottii.

    b) Levantamento do volume de madeira em pé numa floresta natural a ser vendido.

    Qual dos dois instrumentos deve ser utilizado em cada situação? Por que?

    Na situação a, para comparar altura de uma espécie, ele pode usar o instrumento A, porque o viés é sistemático. Na situação b, para o levantamento do volume de madeira em pé, o ideal seria usar o instrumento B que tem mais precisão.

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