
Vasos, a nível microscópico (poros, macroscópico)
- elementos celulares axiais
- são tubos de pequeno diâmetro (20 µm a 500 µm), responsáveis pela ascensão da seiva das árvores
- pequenos < 100 µm
Ex.: peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron, Apocynaceae); - médios entre 100 µm e 200 µm
Ex.: mogno (Swietenia macrophylla, Meliaceae); - grandes > 200 µm
Ex.: sumaúma (Ceiba pentandra, Malvaceae).
- pequenos < 100 µm
- quando vistos transversalmente, aparecem na forma de orifícios de formato circular a elíptico, com aparência de poros
- a frequência é relacionada à abundância de poros /mm2 e constitui um detalhe importante na identificação de madeiras
- muito poucos: menos de 5 poros/mm2
- poucos: de 5 a 20 poros/mm2
- numerosos: de 20 a 40 poros/mm2
- muito numerosos: mais de 40 poros/mm2

madeira de Copaifera lagsdorffii – Secção transversal: canais axiais [diâmetro elemento de vaso (poros); diâmetro parênquima (marginal; parte mais clara), diâmetro das fibras (parte mais escura), comprimento dos raios (linhas)];
Características anatômicas importantes para diferenciar madeiras
- As espécies se caracterizam pelas diferenças entre o número, dimensões, distribuição e quantidade relativa dos elementos celulares constituintes da madeira.
- porosidade (distribuição), agrupamento e arranjo (disposição) dos vasos ou poros
- Diferencia com o ambiente (clima, stress hídrico)
- OBS: para o trabalho, anatomia ecológica da madeira, mostrando a mesma espécie em diferentes meios. O que as plantas fazem para se ajustarem ao meio.
As espécies se caracterizam pelas diferenças entre o número, dimensões, distribuição e quantidade relativa dos elementos celulares constituintes da madeira.
1. Porosidade (diâmetro)
- é a dispersão dos poros, na superfície transversal, de acordo com seus diâmetros, classifica em:
- difusa: a mais comum, com o diâmetro dos poros/vasos praticamente iguais.
- maçaranduba, muracatiaia, angelim, ipê…
- em anéis (poroso e semi-porosos): apresenta diferenças no diâmetro dos vasos, separando os anéis
- difusa: a mais comum, com o diâmetro dos poros/vasos praticamente iguais.
- dica: na porosidade, temos que observar o diâmetro do poro/vaso, ou seja sua diferença, classificando em: poroso, semi-poroso ou difuso (ver imagem abaixo)

- nas duas primeiras imagens, temos uma porosidade com diferença gradual do diâmetro no semi-poroso (semi-ring), e uma transição abrupta, poroso (ring porous)
- maiores: lenho inicial
- menores: lenho tardio
Anéis porosos > só em clima temperado
- raros exemplos de semi-poroso no Brasil, como o cedro (Cedrela odorlata L ou fisilis), a teca…
- quando a espécie tem esse tipo porosidade, ela tem o parênquima marginal (axial)
2. Agrupamento (microscópio) >
- solitário (quando 90% ou mais não fazem contato com adjacentes)

- múltiplos radiais
- Chrysophyllum lucentifolium subsp. pachycarpum (múltiplo radial)
- Manilkara elata (maçaranduba), múltiplos radiais

- cachos
Há casos em que pode ser a maioria múltiplo radial, com alguns solitários (ou inverso)…

3. Arranjo (microscópio), em relação ao raio, corte transversal > que desenho é feito?
- disposição dos vasos no lenho, tipo de padrão, sendo que os vasos estão dispostos em cadeias:
- chamas, dendrítico, ramificados
- diagonais
- radiais
- tangenciais
- padrão não definido

REFLORA/ JARDIM BOTÂNICO RJ > analisar espécies para o catálogo
Madeiras comerciais do Brasil > Lucid Central https://keys.lucidcentral.org/keys/v4/madeiras_comerciais_do_brasil/madeiras_comerciais.html
Profa é uma pesquisadora de Copaíba: Copaifera langsdorffii.
Saiba mais:
PPT apresentado em aula
E mais sobre poros