tecido frouxo vivo, potencialmente meristemático (pois conserva a capacidade de divisão celular), distribuído em quase todos os órgãos da planta: na medula e no córtex da raiz e do caule, no pecíolo e no mesofilo das folhas, nas peças florais e nas partes carnosas dos frutos. Normalmente mais claro que a parte fibrosa do lenho por ser constituído por células curtas, iguais e de paredes finas. É de grande importância no processo de cicatrização ou regeneração de lesões. No tronco, classificam-se em parênquima axial ou longitudinal e parênquima radial.
O termo parênquima (do grego para, ao lado de, + enchein, vazar, derramar) significa “esparramado ao lado de”.
As células de parênquima podem apresentar características especiais, que possibilitam o desempenho de atividades essenciais na planta como
fotossíntese, reserva, transporte, secreção e excreção. O parênquima está presente no xilema e floema, constituindo caminho importante para o movimento de substâncias – água e elementos orgânicos – entre a parte viva e a não-viva do sistema vascular. De forma geral existem três tipos básicos de parênquima: de preenchimento ou fundamental, clorofiliano e de reserva. O de preenchimento está presente na região cortical e medular do caule e da raiz do pecíolo e nas
nervuras salientes da folha, suas células podem ter formas variáveis e conter cloroplastos, amiloplastos, cristais e várias substâncias secretoras, como compostos fenólicos e mucilagem. O clorofiliano é aquele que é fotossintetizante, ou seja, converte a energia luminosa em energia química. O parênquima de reserva tem como principal função armazenar substâncias provenientes do metabolismo primário das plantas.